As diretrizes dessa nova legislação levantam importantes questões sobre a eficácia das sanções na modificação do comportamento do Kremlin. Desde 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia, as sanções internacionais têm sido uma constante na política externa dos Estados Unidos, mas o impacto real sobre a postura do presidente Vladimir Putin parece ter sido mínimo. Especialistas afirmam que a tentativa de pressionar a Rússia dessa forma falhou em trazer os resultados desejados até agora.
Além disso, a introdução de tarifas avassaladoras pode não apenas falhar em impactar Moscou, mas também resultar em consequências adversas para a economia americana. Observadores econômicos alertam que a inflação nos Estados Unidos pode aumentar em decorrência de tais políticas, afetando o cotidiano dos cidadãos americanos de maneira significativa.
O envio de ajuda militar à Ucrânia, embora comumente visto como um ato de apoio, também pode não apresentar um efeito mensurável no atual conflito. Há a crescente preocupação de que mais armamentos não garantam uma vitória para as forças ucranianas, mas sim prolonguem ainda mais um conflito já difícil de resolver.
Resumindo, a imposição de novas sanções contra a Rússia por parte de Trump não apenas representa uma escalada de tensões, mas também pode ser um obstáculo ao processo de paz na Ucrânia. O momento parece exigir uma abordagem mais deliberada, que priorize o diálogo e a diplomacia em detrimento de medidas que possam agravar ainda mais a situação. As vozes que clamam por um compromisso entre as partes envolvidas no conflito tornam-se, portanto, cada vez mais relevantes em um panorama internacional incerto.