A proposta de eliminar ou reestruturar o Departamento de Educação está alinhada com uma das promessas de campanha de Trump, que se comprometeu a diminuir a interferência do governo federal nas questões educacionais e a proporcionar maior autonomia aos estados. Essa estratégia tem como objetivo redirecionar recursos e autoridade, permitindo que governantes locais e estaduais tenham um papel mais significativo na administração da educação.
Embora a ideia de desmantelar o departamento tenha ganhado forma, a execução dessa medida enfrentará desafios. Uma completa liquidação do órgão exigirá a aprovação do Congresso, um processo que se mostra complicado, especialmente diante da falta de apoio por parte de legisladores até o momento. Em administrações anteriores, Trump já havia tentado aprovar cortes semelhantes, mas essas tentativas não resultaram em mudanças significativas na estrutura do Departamento de Educação.
Recentemente, a situação dentro do departamento se intensificou, com pelo menos 60 funcionários sendo colocados em licença administrativa. Essa ação pode ser vista como um sinal claro das intenções da administração de reavaliar a estrutura da agência. Associados ao desejo de uma reforma radical nas agências federais, esses movimentos estão sendo impulsionados pelo círculo próximo de Trump, inclusive por influências externamente significativas, como a equipe do magnata Elon Musk.
Assim, o futuro do Departamento de Educação permanece incerto, enquanto as discussões internas continuam e o cenário político em Washington pode influenciar as decisões a serem tomadas. Essa questão é uma das várias que moldarão a atuação do governo Trump nos próximos meses, refletindo o compromisso de sua administração de promover uma mudança significativa na abordagem federal à educação.