Trump Designa Houthis como Organização Terrorista em Nova Ordem Executiva nos EUA



Na quarta-feira, dia 22 de janeiro de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tomou uma decisão significativa ao assinar uma ordem executiva que marca o início do processo para classificar o movimento iemenita Ansar Allah, amplamente conhecido como houthis, como uma organização terrorista estrangeira. Essa medida reflete uma mudança na postura do governo americano em relação ao grupo que vem atuando no Iémen em um contexto de conflito prolongado e complexo, que já se arrasta por anos.

A ordenação do presidente estabelece um prazo de 30 dias para que o secretário de Estado, Marco Rubio, prepare e apresente um relatório detalhado sobre a designação dos houthis. Após a entrega desse relatório, Rubio terá um adicional de 15 dias para implementar as medidas necessárias relacionadas à nova classificação. Segundo a declaração oficial, a administração alega que as ações dos houthis representam uma ameaça à segurança de civis e funcionários americanos na região do Oriente Médio, assim como aos parceiros regionais dos EUA e à estabilidade das rotas comerciais marítimas globais.

Este movimento por parte da Casa Branca ocorre em um contexto de crescente tensões no Oriente Médio, onde o Iémen se tornou um campo de batalha central não apenas para conflitos internos, mas também para uma complexa luta de poder regional envolvendo a Arábia Saudita e o Irã. Os houthis, que emergiram como uma força significativa no Iémen, têm sido acusados de agir em alinhamento com os interesses iranianos, exacerbando as preocupações dos Estados Unidos e de seus aliados sobre a influência do Irã na região.

A designação dos houthis como uma organização terrorista poderá desencadear novas sanções e limitar as interações internacionais do grupo. Também levanta questões sobre o impacto humanitário dessa decisão, uma vez que o Iémen já está enfrentando uma das piores crises humanitárias do mundo, com milhões de pessoas necessitando de assistência desesperadamente.

Este passo da administração Trump fortalece o discurso de que os EUA estão comprometidos em enfrentar ações que consideram ameaçadoras à paz e segurança internacional, mas também suscita debates sobre as possíveis repercussões e a eficácia de tais designações em conflitos complexos como o do Iémen.

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