No discurso, Trump enfatizou a importância de dialogar com Putin, argumentando que as vidas humanas em jogo no conflito são mais relevantes do que considerações econômicas. Ele afirmou: “Eu realmente gostaria de poder me reunir em breve com o presidente Putin para acabar com esse conflito, e isso não é do ponto de vista econômico nem de qualquer outra coisa. É do ponto de vista de milhões de vidas desperdiçadas”.
Além disso, Trump destacou que acredita que Putin está aberto à ideia de reduzir os arsenais nucleares não apenas da Rússia e dos EUA, mas também da China. O presidente americano também fez questão de ressaltar que, no curto período de sua nova administração, já teria alcançado mais em termos de política e ações executivas do que o ex-presidente Biden durante sua gestão de quatro anos. Ele descreveu suas ordens executivas como uma “revolução do bom senso”, sugerindo que isso poderia contribuir para um mundo mais pacífico.
Por outro lado, Dmitri Peskov, porta-voz da Presidência russa, indicou que a Moscovo aguarda sinais dos Estados Unidos para reiniciar um diálogo sólido e respeitoso entre as duas potências. Peskov recordou que o contexto das relações EUA-Rússia durante o primeiro mandato de Trump era diferente, e, atualmente, a Rússia está disposta a ouvir propostas, mas até o momento, não recebeu indicações concretas do novo governo americano.
Em meio a esses discursos diplomáticos, Trump não hesitou em alertar que, se não houver um acordo sobre a situação na Ucrânia, ele não hesitará em implementar tarifas e sanções mais severas sobre os produtos russos. O clima das relações internacionais permanece tenso, com o legado das sanções impostas pela administração de Biden ainda ressoando nas políticas atuais. Enquanto isso, as sanções contra a Rússia já ultrapassam 19.500 desde o início do conflito, impactando severamente a economia global, conforme apontam especialistas.