Trump critica decisão do Tribunal de Comércio Internacional e pede intervenção da Suprema Corte para manter tarifas essenciais nos EUA.



Na quinta-feira, 29, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou sua profunda insatisfação com a recente decisão do Tribunal de Comércio Internacional, que se posicionou contra o país no que ele classificou como “tarifas desesperadamente necessárias”. Em um comunicado pelo Truth Social, Trump destacou que a decisão da corte foi, segundo ele, “extremamente errônea e politizada”, e manifestou esperança de que a Suprema Corte intervenha rapidamente para reverter o que chamou de uma “decisão horrível e ameaçadora” para a nação.

O presidente parece utilizar essa situação como um ponto de tensão política, argumentando que permitir que as tarifas sejam determinadas por legislações do Congresso poderia resultar em um processo repleto de burocracia, o que, segundo suas palavras, “destruirá completamente o poder presidencial”. Essa disputa sobre a autoridade tarifária destaca a polarização política nos Estados Unidos, com críticas à crescente influência de entidades judiciais sobre decisões econômicas cruciais.

Além de abordar questões tarifárias, Trump anunciou que realizará uma coletiva de imprensa com o empresário Elon Musk no dia seguinte, às 14h30 (horário de Brasília). Durante sua comunicação, o presidente se referiu a Musk de maneira elogiosa, afirmando que, apesar de ser seu “último dia” no cargo, ele sempre estará colaborando de alguma forma, sugerindo uma continuidade da parceria entre eles.

Essa movimentação política revela as estratégias de Trump em reforçar sua base de apoio, utilizando a controvérsia das tarifas como combustível para criticar a judicialização das políticas econômicas, ao mesmo tempo em que busca alavancar a imagem de Musk, um dos empresários mais influentes do cenário tecnológico e empresarial atual. Com uma agenda repleta de discussões sobre políticas comerciais e colaborações estratégicas, Trump mantém suas ações sob os holofotes, seguindo sua abordagem de comunicação direta com o público. A expectativa agora recai sobre como essas questões se desenrolarão nos próximos dias e se a Suprema Corte realmente tomará parte nesta disputa.

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