Thomas Homan, que anteriormente ocupou posições na fiscalização das fronteiras durante o governo Trump, é uma das vozes que defende essa utilização do aparato militar. Ele argumenta que as forças armadas poderiam atuar como um “multiplicador de força”, essencial para o êxito das operações de deportação em massa. Além disso, Homan sugere que os militares poderiam contribuir em áreas logísticas, administrativas e de análise de inteligência, facilitando o complexo processo de remoção de imigrantes.
Historicamente, o uso de bases militares para detenções de imigrantes não é uma novidade. Durante as administrações de Barack Obama e Joe Biden, foi recorrente a prática de alojar, temporariamente, menores que ingressaram no país de forma ilegal. Isso levanta questões sobre os precedentes legais e os direitos humanos envolvidos nesse tipo de abordagem.
Trump, por sua vez, já sinalizou a intenção de, em seu primeiro dia no cargo, assinar ordens executivas que comprometam a abertura das fronteiras para imigrantes sem documentos. Entre suas promessas, está a deportação de todos os estrangeiros ilegais e membros de gangues, o que reflete uma postura rigorosa sobre imigração.
Contudo, mesmo com essa retórica combativa, o futuro governo Trump pode enfrentar os mesmos desafios logísticos e orçamentários que marcaram a administração Biden. O financiamento dessas iniciativas ainda depende de propostas que deverão ser discutidas no Congresso dos EUA, evidenciando