O TikTok, que conta com aproximadamente 170 milhões de usuários nos EUA e pertence à empresa chinesa ByteDance, tem enfrentado crescente escrutínio das autoridades americanas que, preocupadas com a segurança nacional, temem que o governo da China possa acessar os dados de seus usuários ou usar a plataforma como um meio de propaganda. A empresa, por sua vez, vem refutando essas preocupações, afirmando que sempre respeitou a privacidade e a segurança de seus usuários.
No entanto, a legislação atual, assinada pelo presidente Joe Biden em abril de 2024, exigia que o controle do TikTok fosse transferido para uma empresa americana, sob pena de que sua operação fosse banida nos EUA. Trump, que assumirá oficialmente a presidência em 20 de janeiro, já expressou a intenção de reconsiderar essa decisão após seu ingresso no cargo. Em sua busca por uma solução, ele sugeriu que a extensão do prazo seria uma “opção apropriada” para que a nova administração pudesse analisar cuidadosamente a situação antes que quaisquer ações drásticas fossem tomadas.
As informações indicam que a Casa Branca deixou claro que a decisão sobre o futuro da plataforma deverá ser resolvida pela nova administração, ressaltando a urgência do assunto. Diante desse contexto, Trump se comprometeu a tomar uma decisão própria em relação à proibição. Essa discussão em torno do TikTok ilustra não apenas as tensões entre os EUA e a China, mas também o papel relevante que as plataformas de mídia social desempenham na vida cotidiana dos americanos e a complexidade da regulamentação dessas tecnologias emergentes. A expectativa é que as próximas semanas tragam mais esclarecimentos sobre o futuro do TikTok nos Estados Unidos e o impacto que essa decisão terá sobre milhões de usuários.