Recentes diálogos entre Trump e Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, levantaram questões sobre a segurança regional e a urgência de medidas preventivas. Trump demonstrou uma clara apreensão em relação ao avanço nuclear da República Islâmica durante seu potencial novo mandato e está examinando opções para agir. Os desdobramentos desta situação são relevantes, já que um aumento da capacidade nuclear do Irã representa uma preocupação para a estabilidade do Oriente Médio e para os aliados dos EUA na região.
Entre as alternativas examinadas pelas autoridades americanas estão o envio de mais tropas, aeronaves e navios à área, criando uma postura de pressão militar visível. Ainda, outra estratégia discutida envolve a combinação de sanções econômicas com a ameaça de força militar para forçar Teerã a entrar em negociações diplomáticas. Essa abordagem é reminiscentes da tática que Trump adotou anteriormente em relação à Coreia do Norte, um esforço que, embora tenha gerado diálogo, não resultou em compromissos duradouros.
No contexto histórico, o acordo nuclear de 2015 envolvendo potências mundiais e o Irã buscava limitar o programa nuclear desse país em troca do alívio de sanções. Entretanto, essa base de negociações foi severamente abalada desde que Trump retirou os EUA do pacto em 2018, o que levou o Irã a desrespeitar os compromissos anteriores.
O cenário se complica ainda mais com a situação política interna do Irã e a pressão crescente sobre a comunidade internacional para reagir às ações do governo daqui para frente. Assim, as ações que Trump venha a tomar no caminho para lidar com o Irã não apenas moldarão suas relações exteriores, mas também definirão o equilíbrio de poder na região, afetando diretamente a segurança nacional dos Estados Unidos e seus aliados.