Na última quinta-feira, a Casa Branca divulgou um comunicado detalhando essas novas tarifas, explicando que a elevação se deve a uma punição pela produção do opióide, que tem causado sérios problemas de saúde pública nos Estados Unidos. Assim, enquanto a maioria das nações enfrenta uma tarifa padrão de 10%, a China, como principal alvo das medidas do governo americano, está sujeita a essa taxação exorbitante.
Em resposta, o governo chinês já começou a implementar sua retaliação ao anunciar uma tarifa reciprocal de 34%, que entra em vigor imediatamente. Esse movimento foi amplamente percebido como uma reação direta às ações de Trump, e está sendo utilizado pelo presidente para justificar a necessidade de aumentos contínuos nas tarifas chinesas.
Curiosamente, enquanto a Rússia, que enfrenta severas sanções desde 2022, ficou fora da lista de países afetados pelas novas tarifas de Trump, indicando um potencial desejo de reaproximação comercial. O enviado do Kremlin informou que empresários dos EUA demonstraram interesse em retornar ao mercado russo. Em contrapartida, altas autoridades da Casa Branca, como Kevin Hassett, destacaram que a ausência de tarifas contra a Rússia é um sinal de que as relações diplomáticas entre os dois países estão em processo de restabelecimento.
Esse panorama, marcado por tensões comerciais crescentes e retaliações imediatas, reflete um cenário econômico global em constante mudança, que pode impactar as relações internacionais e a economia interna dos EUA. Com a implementação das novas tarifas, analistas permanecem atentos às repercussões tanto no mercado americano quanto no cenário global, enquanto o presidente Trump busca consolidar sua estratégia econômica em um mundo cada vez mais interconectado e disputado.