Um dos principais focos de Trump será a resolução do conflito na Ucrânia. O presidente eleito afirmou em um comício recente que pretende “acabar com a guerra na Ucrânia” e garantir que os EUA não se envolvam em um novo conflito global, referindo-se ao que ele considera erros cometidos pela administração Biden ao lidar com a situação. Sua proposta inclui o contato imediato com o presidente russo, Vladimir Putin, que deve ocorrer nos dias seguintes à sua posse. Trump sugere que uma reunião presencial entre os dois líderes também poderia se concretizar em breve, o que poderia ter implicações significativas na dinâmica geopolítica da região.
Em termos de política interna, o ex-presidente planeja adotar um enfoque rigoroso em relação à imigração. Ele propôs a declaração de uma emergência na fronteira e a implementação de um massivo programa de deportação, que, segundo suas palavras, seria o mais abrangente da história americana. Trump enfatizou a necessidade de “fechar a fronteira” no primeiro dia de sua administração como um passo essencial para reinstaurar a ordem.
Outras medidas que podem ser reveladas em sua lista de prioridades incluem a reavaliação do tratamento dado ao chamado “laptop do inferno”, que gerou controvérsias durante a campanha presidencial anterior, e o corte de financiamento para iniciativas relacionadas à diversidade, equidade e inclusão no governo e no setor privado.
Além disso, Trump prometeu desclassificar documentos relacionados aos assassinatos de figuras proeminentes da história americana, como John F. Kennedy e Martin Luther King Jr., com a intenção de revelar fatos que, segundo ele, foram mantidos em segredo por tempo demais. Com essas promessas, Trump indica que sua nova administração poderá alterar profundamente o rumo da política americana, tanto em casa quanto no cenário internacional.