Em suas declarações, Trump abordou a questão das tarifas como uma maneira de expressar sua reprovação a um sistema judicial que, segundo ele, é injusto e voltado contra Bolsonaro. “Meu governo demonstrou firmemente essa desaprovação, tanto publicamente quanto através de nossa política tarifária”, afirmou. Esta declaração ressalta a conexão entre as ações econômicas e o contexto político, sugerindo que as tarifas podem ser vistas como uma resposta às recentes movimentações legais que podem cercear a liberdade política de Bolsonaro.
Trump também expressou preocupação sobre os ataques à liberdade de expressão, que, em sua visão, provêm dos atuais governos do Brasil e dos Estados Unidos. Para ele, a situação vivida por Bolsonaro é parte de um fenômeno mais amplo, onde as vozes dos opositores estão sendo silenciadas.
Além disso, o ex-presidente americano mencionou que não se surpreende com a continuidade de Bolsonaro nas pesquisas eleitorais, apesar de este estar atualmente inelegível até 2030. A percepção de Trump é de que o ex-presidente brasileiro enfrenta uma “perseguição política”, o que ele compara a uma “caça às bruxas”. Recentemente, a Procuradoria-Geral da República do Brasil apresentou as alegações finais em um processo que pode culminar em penas severas para Bolsonaro.
Com essas declarações, Trump não apenas reitera seu apoio a Bolsonaro, mas também tenta moldar uma narrativa onde a perseguição a líderes conservadores se torna um tópico central nas discussões sobre liberdade política e justiça, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. A missiva foi uma tentativa estratégica de alinhar-se com as pautas conservadoras e mostrar solidariedade a um aliado em dificuldades.