Trump, em declarações à imprensa, mencionou que espera que a visita ao território russo seja um passo importante nas negociações, e o embaixador dos EUA na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Matthew Whitaker, também indicou que Witkoff pode já estar em Moscou ao longo deste final de semana. Isso marca a quinta visita do enviado especial ao país desde fevereiro, sendo que ele já esteve na Rússia em diversas ocasiões ao longo deste ano.
A diplomacia em busca da paz na região tem sido intensificada, e o presidente Trump estabeleceu um novo prazo de dez dias para que um acordo de paz seja alcançado. Ele alertou que, caso não haja progresso significativo nesse período, os Estados Unidos poderão impor tarifas adicionais à Rússia.
Durante essa fase crítica, a relação entre Trump e o presidente russo Vladimir Putin tem sido frequentemente questionada. Em resposta a indagações sobre sua percepção de Putin, Trump afirmou: “Ele é obviamente um cara durão, e isso não mudou”. Essa declaração ilustra a complexidade das relações entre os dois líderes, que oscila entre cooperação e confronto.
Recentemente, as negociações entre Rússia e Ucrânia, realizadas em Istambul, na Turquia, reabriram um canal de diálogo que não ocorria há mais de três anos. As reuniões, que aconteceram em 16 de maio e 2 de junho, resultaram na troca de memorandos e na concordância de uma troca de prisioneiros em larga escala, sinalizando um possível alívio nas tensões.
À medida que Witkoff se prepara para sua viagem, o mundo observa atentamente se essa nova rodada de negociações será capaz de trazer um desfecho pacífico para o conflito devastador entre Rússia e Ucrânia.