Além das tarifas à UE, Trump revelou que planeja aumentar substancialmente as tarifas sobre aço e alumínio nos próximos dias, buscando assim proteger a indústria americana e evitar o que ele descreve como práticas comerciais desleais. Ele destacou que já existem tarifas em vigor, que foram eficazes em salvar parte da indústria siderúrgica nacional, mas declarou que as novas medidas serão muito mais amplas.
“Vamos colocar muitas tarifas sobre o aço”, disse Trump, indicando que as tarifas poderiam ser anunciadas em fevereiro. Ele também afirmou que não há nada que Canadá, México ou China possam fazer para evitar tais medidas, reiterando que não as vê como uma ferramenta de negociação.
O anúncio foi feito pouco após a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, ter confirmado que as tarifas de 25% sobre o Canadá e o México e de 10% sobre a China entrarão em vigor a partir de 1º de fevereiro. Essas decisões provocaram reações imediatas entre os líderes canadenses e mexicanos. O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, garantiu que seu país responderá rapidamente à nova política tarifária, enquanto a presidente do México, Claudia Sheinbaum, afirmou que tem planos prontos para lidar com essa situação e destacou que as tarifas impactarão também a economia americana.
Além das tarifas, Trump comentou sobre sua política energética, reafirmando que não permitirá importações de petróleo da Venezuela, criticando o governo de Joe Biden por suas decisões recentes sobre o petróleo venezuelano. Essa série de anúncios evidencia uma postura beligerante de Trump em relação ao comércio internacional e à política externa, que está alinhada com suas propostas de campanha, sempre enfatizando a necessidade de “America First”.