Na última quinta-feira, o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, compartilhou suas preocupações durante uma conversa com o colunista Paulo Cappelli. O deputado insinuou que, caso o Brasil seguisse um caminho similar ao da Venezuela em termos de governança e política, os Estados Unidos poderiam enviar forças militares, incluindo caças F-35 e navios de guerra, para intervir. Esta afirmação, embora alarmante, foi rapidamente minimizada por membros das Forças Armadas brasileiras, que demonstraram ceticismo em relação à materialização de um conflito militar.
Karoline Leavit, porta-voz da Casa Branca, reiterou que Trump demonstraria disposição para utilizar a força militar como um meio de proteger a liberdade de expressão. No entanto, essa declaração não convenceu diversos especialistas e generais que foram consultados sobre o assunto. De acordo com uma análise feita por profissionais da área, como discutido em entrevista por Mônica Gugliano, é mais viável que medidas econômicas sejam adotadas como resposta, ao invés de um ataque militar direto.
É notável que a relação entre Brasil e Estados Unidos, apesar das tensões e desentendimentos políticos, ainda revela uma complexidade que impede uma rápida escalada para ações bélicas. As Forças Armadas brasileiras, cientes do histórico de intervenções norte-americanas na América Latina, parecem navegar com prudência, buscando evitar um confronto direto. Diante desse cenário, a expectativa gira em torno de sanções econômicas que poderiam ser mais impactantes e prováveis, ao invés de uma abordagem militar. Assim, a questão permanece em aberto, mas a possibilidade de um conflito armado entre essas duas nações parece distante, refletindo uma estratégia de diplomacia mais cautelosa.