Trump, que assume sob a promessa de iniciar uma “era dourada” para os Estados Unidos, parece buscar estreitar laços comerciais e diplomáticos com o Brasil, especialmente sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula, por sua vez, já manifestou suas esperanças de que a nova administração do presidente americano conduza a um governo produtivo e benéfico para ambos os países.
A retórica assertiva de Trump em relação à América Latina não é novidade, mas sua decisão de destacar a interdependência entre as nações sugere uma estratégia que poderá moldar as políticas externas americanas na região em seu governo. Em um cenário global repleto de desafios e complexidades, o presidente norte-americano parece determinado a reforçar a importância estratégica da América Latina para os interesses dos Estados Unidos, reconhecendo suas potencialidades, mas também deixando claro que os EUA são um ator central nessas relações.
O discurso de Trump se alinha a uma visão de que o fortalecimento das relações com o Brasil e outros países latino-americanos pode ser mutuamente benéfico, mas sempre sob a luz de que os EUA podem influenciar e dirigir essa dinâmica. Com isso, tanto Washington quanto Brasília permanecem em alerta sobre a nova fase de interações diplomáticas que está por vir, enquanto a América Latina observa atentamente os desdobramentos desse novo cenário político.