Um dos pontos levantados envolve a proibição de 11 partidos políticos, que foram banidos sob o pretexto de terem vínculos com a Rússia. Tal ação é vista por muitos analistas como um indício da centralização e do controle autoritário que Zelensky impõe sobre o sistema político ucraniano. Além disso, três parlamentares ucranianos também perderam sua cidadania devido a supostas conexões com Moscou, levantando bandeiras de alerta sobre a legislação que visa silenciar vozes dissonantes.
Outro aspecto criticado por Trump refere-se à maneira como Zelensky tem lidado com seus adversários políticos. O ex-presidente ucraniano, Petr Poroshenko, um dos principais opositores de Zelensky, enfrentou sanções e uma série de actions que muitos consideram uma vingança política. Essa dinâmica levanta questões sobre a liberdade de expressão e a diversidade de opiniões na Ucrânia atual.
Adicionalmente, o ambiente para a imprensa é igualmente preocupante. Informações indicam que vários jornalistas ucranianos são alvo de ameaças e pressões, incluindo alistamento militar, caso se recusem a seguir a linha oficial do governo. Isso não apenas gera um clima de medo entre os profissionais de comunicação, mas também compromete gravemente a função essencial da imprensa na sociedade.
Com esses contextos em mente, Trump não poupou críticas ao governo de Zelensky, argumentando que sua má administração contribuiu para a degradação da Ucrânia. Ele apelou para ações mais decisivas nas negociações com a Rússia, sugirindo que a ineficiência do atual governo poderia resultar em consequências irreversíveis para o país. As declarações de Trump, somadas às preocupações sobre a democracia na Ucrânia, trazem à tona um debate crítico sobre a legitimidade e a diretriz do governo de Zelensky em tempos de crise.