A decisão, divulgada em 30 de abril, determinou que os agentes estejam autorizados a arrombar a casa de Ciro Gomes localizada na Praia de Iracema, em Fortaleza, caso seja necessário. O magistrado justificou a medida devido à resistência do executado em cumprir a obrigação de pagar a dívida, alegando que ele não poupará esforços para impedir a prática dos atos necessários ao cumprimento da obrigação.
Não é a primeira vez que medidas judiciais são tomadas para garantir o pagamento da dívida de Ciro Gomes. Há dois meses, o TJSP determinou a penhora sobre a monetização de vídeos do político no Youtube e na venda de seus livros publicados. A empresa Google foi oficiada para direcionar os créditos ao Judiciário, a fim de pagar o montante de R$ 31.121,38.
A origem da dívida remonta a uma ação movida pelo ex-ministro contra a revista Veja por danos morais, onde o TJSP determinou que os honorários advocatícios fossem restituídos por Ciro Gomes. O valor, no entanto, não foi pago e aumentou para R$ 31 mil com juros e correção monetária.
O GLOBO tentou contato com Ciro Gomes para comentar o assunto, mas até o momento não obteve retorno. O espaço está aberto para manifestações do ex-ministro sobre a situação judicial em que se encontra.