Entre os temas retratados, um dos mais polêmicos é o relacionamento de Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato de seus pais, com o pastor evangélico Rogério Olberg. Esse aspecto do enredo voltou a ser foco de discussão, especialmente após uma postagem recente do autor do livro que inspirou a série, Ullisses Campbell. Em suas redes sociais, Campbell fez uma menção a uma cena impactante filmada em 2016, onde Suzane é vista retornando ao presídio após uma saída temporária, acompanhada por Olberg e suas assessoras.
Campbell descreve essa situação como aparentemente simples, mas repleta de significados implícitos. Em suas palavras, “esta cena revela muito nas entrelinhas”. Ele ainda enfatiza que durante o registro fotográfico, um fotógrafo da revista Veja também estava presente, capturando momentos que ilustram o comportamento de Suzane diante das câmeras. Campbell aponta para a confiança com que ela se posiciona, nunca quebrando a “quarta parede” e fazendo um gesto discreto para que suas assessoras se afastassem, mantendo um momento íntimo apenas entre ela e Rogério.
O impacto da série, que traz à luz esses temas complexos e controversos, demonstra a habilidade dos criadores em provocar a reflexão sobre a natureza do crime e suas consequências. A figura de Suzane, além de despertar a curiosidade do público, também suscita discussões éticas e sociais a respeito de percepção e reabilitação, mergulhando em um universo emotivo que cativa e choca em igual medida. A repercussão gerada revela um público sedento por histórias que desafiam os limites da moralidade e da justiça.









