A ação foi movida pela deputada federal Sâmia Bomfim (PSol), alegando que Zambelli divulgou informações falsas sobre o processo eleitoral de 2022. O TRE-SP, por 5 votos a 2, reconheceu o uso indevido dos meios de comunicação e abuso de poder político por parte de Zambelli, que fica inelegível por 8 anos. Nas redes sociais, a deputada afirmou que recorrerá da decisão no Tribunal Superior Eleitoral.
Durante o julgamento, o desembargador Encinas Manfré, relator do processo, destacou as publicações de Zambelli atacando ministros do STF e difundindo notícias falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro. Ele ressaltou que tais condutas configuraram abuso da liberdade de expressão e ato de má-fé, influenciando a vontade do eleitor e prejudicando a isonomia da disputa eleitoral.
O julgamento teve início em dezembro, com votos pela cassação de Zambelli. Após pedido de vistas, a juíza Maria Cláudia Bedotti votou pela improcedência da ação, não reconhecendo o abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por parte da deputada.
Zambelli, por sua vez, manifestou-se nas redes sociais, manifestando serenidade diante da tentativa de cassação e reafirmando seu compromisso em continuar atuando como deputada federal e lutando contra o atual governo. Ela prometeu seguir na luta ao lado dos cidadãos para um Brasil próspero e digno. A perseguição política no país, segundo Zambelli, é visível e ela continuará enfrentando-a diariamente.
O desfecho desse caso certamente terá desdobramentos importantes na política nacional, com reflexos no cenário eleitoral e nos embates ideológicos que marcam o atual cenário brasileiro.
