A Polícia Civil do Distrito Federal instaurou um inquérito policial logo após o incêndio, que confirmou se tratar de uma tragédia acidental. Segundo a corporação, o inquérito foi finalizado e encaminhado ao Poder Judiciário, descartando qualquer hipótese de crime.
Os familiares das vítimas ainda não receberam o resultado completo da perícia e clamam por explicações sobre as circunstâncias que resultaram no incêndio fatal que vitimou cinco membros de uma mesma família. As vítimas foram identificadas como Ione da Conceição Silva, de 43 anos, Eulália Narim da Conceição, de 5 anos, Sophya Hellena Conceição Costa, de 8 anos, Kathleen Vitoria da Conceição Silva, de 14 anos, e Marybella Marinho da Silva, de 9 anos.
A mãe das crianças estava dormindo em outro barraco no momento do incêndio e escapou ilesa. Francisco de Assis da Silva, pai de uma das vítimas, expressou sua angústia pela falta de informações sobre o incidente, destacando a importância de encerrar essa dor para que possa “dormir sossegado”.
O barraco em que as vítimas estavam localizava-se às margens da DF-230. Testemunhas relataram à polícia que a proprietária do imóvel costumava acender uma vela todas as segundas-feiras, o que poderia ser a causa do incêndio.
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal foi acionado no momento do ocorrido, mas não conseguiu salvar as vítimas devido ao barraco estar trancado por um cadeado. A comunidade local ainda lamenta a perda dessas cinco vidas e espera por respostas que esclareçam as circunstâncias desse trágico incidente.