A grande questão que se impõe, neste momento, é a remoção do ônibus do local do acidente. A Polícia Civil informou que está desenvolvendo um plano operacional para efetuar a retirada do veículo, o que abrirá caminho para a ação dos peritos. A complexidade da operação deve-se, principalmente, à difícil acessibilidade do terreno, que torna perigosa qualquer tentativa de manuseio do ônibus sem um planejamento adequado.
O inquérito policial, conduzido pela Polícia Civil, já levantou suspeitas quanto à possibilidade de falhas mecânicas, especialmente no sistema de freios, ou se o ônibus apresentava condições precárias para o transporte de passageiros. No entanto, sem uma perícia técnica, tais questões permanecem, por enquanto, sem resposta.
A Polícia Científica, responsável por realizar a análise técnica, manifestou preocupações sérias quanto à segurança dos seus profissionais no local do acidente. Em comunicado, afirmou que conduzir os exames nas atuais condições representa um risco claro tanto para a vida quanto para a saúde dos peritos envolvidos.
Neste sentido, o documento emitido pela Polícia Científica é bastante expressivo ao destacar a necessidade de retirada do ônibus para um ambiente seguro, onde, sobre um solo estável, os peritos possam trabalhar sem ameaças de deslizamentos ou outros perigos. A expectativa é que, com a remoção para um local adequado, seja possível realizar uma análise minuciosa do sistema mecânico do ônibus, entre outros componentes, e assim chegar a conclusões que possam trazer paz às famílias das vítimas e à sociedade, ansiosa por respostas.
Esse impasse técnico e logístico é, sem dúvida, um desafio adicional às investigações que buscam não apenas compreender os acontecimentos, mas também evitar futuros acidentes dessa natureza na região. A operação de retirada do ônibus se apresenta, portanto, como um passo crucial não apenas para o esclarecimento do caso, mas para a segurança e prevenção no transporte coletivo.
