Segundo informações fornecidas por Cláudia Ferreira, dentista responsável pelo atendimento no IML, o adolescente aparenta ter cerca de 15 anos, é de constituição magra e alta, características comuns nessa faixa etária. Apesar das tentativas de reconhecimento, ninguém se apresentou até o momento em busca deste jovem, o que pode estar relacionado à possibilidade de ele ainda não ter um Registro Geral (RG), dado que é menor de idade. Essa circunstância torna o processo de identificação mais desafiador, especialmente quando não há registros disponíveis que permitam comparações para uma identificação precisa.
As outras vítimas que ainda se encontram sob os cuidados do IML incluem um idoso e uma mulher. As famílias de ambos compareceram ao instituto no dia anterior, munidas de documentos pessoais, e aguardam a confirmação da identificação através do processo de papiloscopia. Este procedimento, baseado na análise de impressões digitais, é crucial para a liberação dos corpos, assegurando que sejam entregues corretamente às famílias enlutadas.
O IML solicita que famílias de pessoas desaparecidas, cujos entes possuam descrições físicas similares, ou até mesmo sobreviventes da tragédia que possam oferecer informações pertinentes, entrem em contato com a sede em Maceió. O reconhecimento visual ou a apresentação de documentos podem ser fundamentais para acelerar o processo e garantir que o jovem seja devidamente identificado e liberado para seus familiares.
O caso chamou atenção tanto das autoridades locais quanto da comunidade em geral, sublinhando a importância de uma rede eficiente de registros e identificação, particularmente para indivíduos em situação de vulnerabilidade, como menores de idade que ainda não possuem documentos oficiais. Em momentos de tragédia, o papel do IML e dos profissionais envolvidos se torna ainda mais desafiador, mas igualmente crucial, na tentativa de proporcionar algum alívio às famílias afetadas.
