A tragédia teve início quando um bloco de granito se soltou do caminhão que trafegava entre os estados do Ceará e Espírito Santo e colidiu com o ônibus que seguia na direção oposta. Com o impacto, o ônibus pegou fogo, deixando muitos passageiros presos nas ferragens, resultando em corpos parcialmente carbonizados, o que dificultou a identificação das vítimas. Além do ônibus, um terceiro veículo, um carro de passeio que estava atrás do ônibus, também fez parte do acidente, mas os ocupantes desse automóvel conseguiram escapar com ferimentos leves.
As vítimas estavam a bordo de um ônibus da empresa Emtram, que fazia a rota entre São Paulo e Elísio Medrado, na Bahia. Segundo relatos iniciais de sobreviventes, o ônibus apresentou problemas mecânicos antes da tragédia, incluindo a possibilidade de um estouro de pneu, que teria levado o veículo para a contramão. As investigações da polícia incluem a análise da carga do caminhão e a possibilidade de excesso de peso como fatores contribuintes para o acidente.
O acidente gerou comoção em todo o Brasil, com apelos por maior segurança nas estradas e investigações rigorosas para determinar a responsabilidade pelos fatos. As autoridades estão sob pressão para implementar medidas que evitem recorrências de tragédias dessa magnitude nas rodovias do país. A comunidade está unida em apoio às famílias enlutadas, refletindo sobre a fragilidade da vida e a importância da segurança no transporte coletivo.