Trabalhando há oito anos em uma empresa de call center, Fabrício era um pai dedicado e deixa uma filha de apenas 3 anos, que agora ficará sem a presença do pai. A mãe dele enfatizou que Fabrício era pessoa de bem, distante de qualquer envolvimento com drogas, e era respeitado e querido por todos ao seu redor. Sua imagem como um cidadão íntegro contrasta com a violência que culminou em sua morte.
De acordo com os relatos, Fabrício foi surpreendido por dois homens armados em uma motocicleta. Ao notar a aproximação dos atiradores, ele tentou se refugiar dentro de uma casa nas proximidades, mas foi atingido pelos disparos. Além dele, duas crianças que estavam na cena também foram feridas, enfatizando a brutalidade do ato. Após ser socorrido e levado para o Hospital Geral do Estado (HGE), Fabrício não resistiu aos ferimentos e veio a falecer, amplificando a angústia da mãe e da comunidade.
O comandante do 13º Batalhão da Polícia Militar, Major Daniel Souza, indicou que o assassinato pode ter sido um engano, com o criminoso possivelmente visando um traficante que atuava na área. A declaração da mãe de Fabrício ressoou como um lamento coletivo: “Minha vida acabou. O que eu tinha na minha vida era o meu filho”. O ocorrido reabre discussões sobre a segurança e a tragédia da violência urbana, que continua a impactar vidas inocentes em várias comunidades.