De acordo com Thomas Djimasse, diretor da Defesa Civil, as equipes de resgate conseguiram recuperar 58 corpos sem vida, mas o número total de pessoas submersas ainda é desconhecido. Pescadores locais foram os primeiros a prestar socorro, retirando as vítimas da água antes da chegada dos serviços de emergência.
Uma testemunha do incidente, Maurice Kapenya, relatou que o barco estava superlotado, com algumas pessoas até mesmo em pé ou nas estruturas de madeira. Ele seguia a embarcação em uma outra pequena embarcação devido à falta de espaço a bordo. Com a ajuda de pescadores e moradores locais, Kapenya conseguiu resgatar as primeiras vítimas, incluindo sua própria irmã.
Adrien Mossamo, um dos pescadores que participou do resgate, expressou o horror do acontecimento ao relatar que pelo menos 20 corpos foram encontrados enquanto aguardavam a chegada dos militares. “É um dia horrível”, lamentou Mossamo.
No dia seguinte ao naufrágio, muitos familiares dos passageiros desaparecidos permaneceram às margens do rio, aguardando ansiosamente por notícias de seus entes queridos. A tragédia deixou a população local consternada e abalada, enquanto as autoridades continuam as buscas pelos desaparecidos.
O naufrágio no rio Mpoko serviu como um lembrete sombrio dos perigos enfrentados pelas comunidades locais que dependem das viagens fluviais, ressaltando a importância de medidas de segurança mais rigorosas para evitar futuras tragédias como esta.