A equipe da UPA agiu rapidamente, seguindo os protocolos padrão para situações emergenciais de parada cardiorrespiratória. Ao ser admitida na Área Vermelha, um setor de atendimento a casos graves, a equipe multidisciplinar iniciou de imediato manobras de ressuscitação cardiopulmonar. Adicionalmente, foram administradas dez ampolas de adrenalina na tentativa de reverter o quadro crítico. Infelizmente, após 38 minutos de complexas intervenções médicas, a criança não resistiu.
Situações de engasgo são alarmantes e, infelizmente, comuns entre crianças com menos de três anos, figurando entre as principais causas de mortalidade infantil. Especialistas recomendam que, em casos de engasgo, é crucial manter a calma e agir com rapidez. O acionamento do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) ou do Corpo de Bombeiros é essencial. Enquanto a ajuda não chega, é importante realizar compressões específicas para tentar desobstruir as vias aéreas da criança.
Além disso, deve-se evitar atitudes que possam agravar a situação, como chacoalhar o bebê ou tentar retirar o objeto sem que ele esteja visível. Essas orientações são fundamentais para pais e cuidadores a fim de prevenir tragédias como a ocorrida em Arapiraca.