Trabalhadores do Hospital Escola Portugal Ramalho expressam indignação pela demora na realocação da unidade após compromisso não cumprido.

Em uma carta aberta à sociedade alagoana, os trabalhadores do Hospital Escola Portugal Ramalho (HEPR) manifestaram sua profunda indignação diante da demora na realocação da unidade, compromisso que já havia sido assumido há mais de dois anos pelo governo de Alagoas e pela empresa Braskem. Segundo os servidores, mesmo com um acordo assinado em 3 de agosto deste ano, a homologação para o início das obras de uma nova unidade ainda não tem data definida, deixando todos em uma situação de espera sem justificativa.

Com cerca de 390 prestadores de serviço aguardando a mudança, a situação se agrava desde que o HEPR foi classificado como área de risco crítico em dezembro de 2020. Atualmente, o hospital é o único dentre as unidades negociadas com a Braskem que continua em funcionamento, o que tem impactado não apenas a saúde física, mas também a saúde mental dos trabalhadores. Diante desse contexto, eles cobram urgência na realocação e expressam a dificuldade em lidar com essa situação prolongada.

A carta dos funcionários reflete não apenas a frustração, mas também a preocupação com as condições atuais do hospital e o impacto que isso tem em suas vidas e no atendimento prestado à população. A espera por uma solução que garanta um ambiente de trabalho seguro e adequado para o exercício de suas funções tem se arrastado, levando os trabalhadores a se sentirem desamparados e negligenciados pelas autoridades competentes.

Diante desse cenário, é necessário que o governo de Alagoas e a empresa Braskem ajam com a responsabilidade e a celeridade que a situação exige, garantindo a realocação do HEPR o mais rápido possível para assegurar o bem-estar dos trabalhadores e a qualidade do atendimento aos pacientes. A sociedade alagoana aguarda por uma solução efetiva e urgente para esse impasse que afeta diretamente a saúde e o trabalho dos profissionais do hospital.

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