Durante o protesto pacífico, os trabalhadores se reuniram em frente às unidades para reivindicar os seus direitos e exigir uma solução urgente para a situação em que se encontram. De acordo com o grupo, a empresa terceirizada responsável pelos serviços, a Insaúde, não recebeu os repasses da Secretaria de Saúde do Estado, o que resultou no atraso dos salários dos funcionários por quase dois meses.
Até o momento, a Sesau não se pronunciou sobre os atrasos, o que tem gerado ainda mais frustração e indignação por parte dos trabalhadores afetados. A falta de posicionamento e a ausência de perspectiva de solução para o problema têm gerado um clima de tensão e incerteza entre os funcionários da UPA do Jacintinho e Tabuleiro do Martins.
É importante destacar a relevância do trabalho desempenhado por esses profissionais de saúde, que estão na linha de frente do combate à pandemia e que, mesmo diante das dificuldades, continuam dedicando-se ao cuidado e atendimento à população. O atraso nos salários não apenas compromete a subsistência desses trabalhadores, mas também impacta diretamente na qualidade dos serviços prestados à comunidade.
Diante desse cenário preocupante, é fundamental que as autoridades competentes intervenham de forma efetiva para garantir o pagamento dos salários em atraso e restabelecer a normalidade no funcionamento das unidades de saúde. A situação dos trabalhadores da UPA do Jacintinho e Tabuleiro do Martins deve ser tratada com a urgência e a seriedade que o caso requer, a fim de evitar prejuízos ainda maiores para esses profissionais e para a população atendida por essas unidades.