Os valores totais fixados para o ano de 2025 foram detalhados da seguinte forma: Maceió terá que pagar um total de R$ 49.886.659,61, divididos em 10 parcelas de R$ 1.500.000,00 e duas parcelas de R$ 17.443.329,81. Já Anadia terá que desembolsar um total de R$ 3.349.256,36 em 12 parcelas de R$ 279.104,69, enquanto Canapi terá que pagar R$ 1.165.611,00 em 12 parcelas de R$ 97.134,25. Delmiro Gouveia terá um valor total de R$ 6.042.959,64, distribuídos em 12 parcelas de R$ 503.579,97, e União dos Palmares terá que pagar R$ 4.038.738,84 em 12 parcelas de R$ 336.561,57.
O juiz Rafael Casado, coordenador do Comitê Gestor de Precatórios, explicou que os valores foram definidos com base em um percentual da receita corrente líquida de cada município, levando em consideração o estoque de precatórios a pagar e a receita disponível. O objetivo é que os municípios consigam quitar todas as suas dívidas até 2029 e deixem o regime especial.
O Comitê Gestor de Precatórios, formado por representantes do TJAL, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e do Tribunal Regional Federal (TRF), acompanhará de perto os pagamentos dos entes do regime especial de pagamento de precatórios. Segundo o juiz Rafael Casado, o município de Maceió é o que apresenta o maior volume de precatórios, mas com a previsão de aumento de cerca de 18 milhões de reais nos pagamentos em 2025, a expectativa é de maior celeridade no pagamento aos credores do município.