Apesar da ausência de Nunes e da suspensão temporária da audiência, o magistrado não hesitou em tomar uma decisão que pode impactar significativamente a dinâmica do caso. Quatro dias após o cancelamento, Zéfiro determinou o afastamento de Ednaldo, enfraquecendo sua posição frente às investigações em curso. Este ato não é uma novidade, visto que se trata da segunda vez que Ednaldo é afastado de suas atividades, sendo que a primeira decisão desse tipo havia sido revertida pelo renomado juiz Gilmar Mendes em janeiro de 2024.
A situação expõe não apenas as fragilidades do sistema, mas também a complexidade do processo judicial em andamento. O afastamento, uma medida cautelar, reflete a seriedade das investigações e a necessidade de assegurar a integridade do processo. Entretanto, a reversão anterior da decisão pelo próprio Mendes acrescenta uma camada de incerteza e dúvidas sobre a estabilidade das medidas adotadas.
As repercussões desse desenrolar ainda são incertas. O próprio Coronel Nunes, mesmo não se apresentando para prestar esclarecimentos, poderá ser chamado novamente, diante da relevância de seu testemunho. Enquanto isso, o foco permanece na busca por verdade e justiça em um contexto onde as linhas entre a legitimidade e a suspeição parecem se entrelaçar de maneira cada vez mais intrincada. A continuidade das investigações e os desdobramentos dessa nova decisão do TJ-RJ prometem manter a atenção do público e dos especialistas em direito.