Durante uma gincana animada, Tirullipa despiu Vitória ao desamarrar seu biquíni, um ato que não apenas gerou risadas, mas também teve repercussões muito mais sérias. A influenciadora não hesitou em reagir à situação e movido por constrangimento, decidiu processar o comediante, alegando que o ato resultou em danos à sua imagem e emocional. Ela argumentou que o episódio levou à disseminação de fotos suas despidas nas redes sociais, o que comprometeu sua honra e privacidade.
O juiz responsável pelo caso reconheceu que a ação de Tirullipa ultrapassou os limites do razoável, expondo a influenciadora a uma situação de ampla repercussão social. A magistrada apontou que a interação física do humorista foi crucial para a divulgação posterior das imagens desfavoráveis, evidenciando assim um nexo causal entre a ação de Tirullipa e os danos sofridos por Vitória.
Além da condenação atual, Tirullipa já enfrentou outra derrota judicial relacionada ao mesmo evento, quando abaixou a sunga da drag queen Halessia sem permissão, incidente que lhe rendeu a obrigação de pagar R$ 25 mil em danos morais. Este histórico levanta questionamentos sobre os limites do humor e as consequências das ações realizadas em nome da diversão.
Em entrevista, o advogado de Vitória expressou sua satisfação com o veredicto. Ele destacou que essa decisão é um marco importante para a sua cliente, que recebeu um tratamento desrespeitoso e que a condenação representa uma oportunidade para que Tirullipa reflita sobre seus limites e a necessidade de respeitar o espaço do outro. A expectativa é que, diante desses desdobramentos legais, haja uma mudança no comportamento de figuras públicas, refletindo o respeito e a responsabilidade que vêm com a fama.