A ByteDance defende que a decisão vai contra a liberdade de expressão e recorreu à Suprema Corte americana, que deve se pronunciar sobre o caso em 10 de janeiro. A empresa nega qualquer influência direta de Pequim sobre sua subsidiária americana, o TikTok, argumentando que a participação do governo chinês na Douyin Information Service Co., afiliada chinesa da ByteDance, não afeta suas operações globais fora da China.
Reportagens do Financial Times sugerem que os laços entre o governo chinês e a subsidiária americana do TikTok estão se intensificando. Embora a ByteDance tenha sido fundada por chineses em Pequim, seu atual CEO é de Singapura. Durante uma audiência no Congresso dos EUA, o CEO evitou responder sobre as origens da empresa, afirmando que agora é uma organização global.
O TikTok se tornou uma ferramenta de comunicação política influente em todo o mundo, podendo ter interferido em eleições, como na Romênia. Nos EUA, o TikTok é popular, com 170 milhões de usuários no país. Perder esse mercado seria um golpe significativo para a ByteDance. O ex-presidente Trump, que já tentou banir o TikTok, agora parece ter mudado de posição e está buscando uma solução para manter a plataforma ativa nos EUA. A influência de Trump pode ser determinante para o futuro do TikTok no país.