A AGU revelou que o mesmo usuário responsável pela postagem do vídeo falso havia feito outra postagem que já havia sido removida anteriormente, indicando um padrão de desinformação. No caso específico do vídeo manipulado, as falas de Haddad foram alteradas, violando o direito à informação garantido pela Constituição brasileira, ao propagar declarações que não estavam baseadas em fatos reais. A AGU enfatizou que tal prática ultrapassa os limites da liberdade de expressão e resulta em desinformação, contrária às normas estabelecidas pelo TikTok.
Em resposta a essa situação, a Polícia Federal também iniciou uma avaliação para averiguar a possibilidade de abrir um inquérito visando identificar os responsáveis pela criação e disseminação do vídeo. Na mesma linha, a AGU está atenta a outras circunstâncias de desinformação que têm circulado, como notícias falsas relacionadas a normas da Receita Federal sobre movimentações financeiras via Pix, que levaram o governo a recuar em certas regulamentações.
A repercussão de desinformações como essa tem gerado um clima de cautela, com o governo buscando formas de restringir a disseminação de conteúdos falsos, que podem ter impactos significativos na opinião pública e nas decisões políticas. A remoção do vídeo no TikTok é um reflexo da crescente preocupação das autoridades em assegurar a veracidade das informações, especialmente em um contexto em que a manipulação eletrônica e a desinformação têm se tornado cada vez mais sofisticadas.