“Throning”: o novo termo da geração Z para relacionamentos baseados em status social e reputação ao invés de amor verdadeiro.



Uma nova tendência nos relacionamentos amorosos está ganhando destaque entre a geração Z: o “throning”. Esse termo foi adicionado à lista que já conta com outros como “orbiting, ghosting, holiting” e tem como característica principal o fato de que as pessoas envolvidas não estão juntas por amor, mas sim por interesse no status social que o relacionamento pode oferecer.

Embora relacionamentos movidos por interesses não sejam novidade, o “throning” ganha destaque quando se trata de namorar alguém apenas para aumentar a reputação e o ego, colocando a parceria em um “trono”, por assim dizer. Uma pesquisa publicada na revista Science Advances revelou que usuários de aplicativos de namoro tendem a buscar parceiros que são considerados cerca de 25% mais desejáveis do que eles mesmos. Essa busca pelo status pode levar a relacionamentos superficiais e insatisfatórios para ambas as partes envolvidas.

A prática do “throning” pode não ser exatamente nova, mas parece estar se tornando mais comum nos dias de hoje. Com as redes sociais desempenhando um papel fundamental na vida da maioria das pessoas, a exibição do status social elevado para todos verem pode fazer com que os interessados pareçam ainda mais desejáveis.

Uma pesquisa realizada em 2018 com 1.000 usuários solteiros de um aplicativo de namoro online revelou que 9% deles admitiram utilizar o namoro como forma de ascensão social. Além disso, 27% dos entrevistados acreditavam terem sido usados como degraus na escada social por seus ex-parceiros.

Portanto, o “throning” representa uma face dos relacionamentos modernos que evidencia a importância do status social e da imagem pública nas interações amorosas, mostrando como as dinâmicas e motivações por trás dos relacionamentos estão em constante evolução.

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