O presidente Joe Biden fez um pedido ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para um cessar-fogo imediato em Gaza. Ele também ressaltou que o apoio dos Estados Unidos ao conflito dependerá de medidas adicionais para proteger civis e trabalhadores humanitários na região. Enquanto isso, o WTI para maio fechou com alta de 1,36%, atingindo US$ 86,59 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Já o Brent para junho avançou 1,45%, chegando a US$ 90,65 o barril, na Intercontinental Exchange.
Em Israel, houve relatos de sinais de GPS embaralhados por militares, em meio às preparações para possíveis retaliações do Irã. O país está em alerta desde um suposto ataque aéreo israelense contra um prédio diplomático iraniano na Síria. Além disso, recentes assassinatos de trabalhadores humanitários em Gaza geraram críticas globais sobre a conduta de Israel na guerra.
A alta no preço do petróleo coincidiu com a suavização da queda do dólar, após comentários de dirigentes do Fed. O presidente da distrital de Minneapolis, Neel Kashkari, mostrou apoio a possíveis cortes de juros neste ano, indo contra as expectativas do mercado. Ele destacou a possibilidade de redução das taxas caso a inflação se mantenha nos níveis atuais.
O mercado de petróleo segue volátil, influenciado por questões geopolíticas e decisões de políticas monetárias. A situação no Oriente Médio e as perspectivas econômicas continuam a ser determinantes para os preços da commodity.