Os exercícios, realizados na última terça-feira, envolveram caças FA-50 das Filipinas e bombardeiros B1-B da força aérea americana, e se concentraram na área em torno do recife de Scarborough, um local disputado entre os dois países. Tian insistiu que os batalhões filipinos estão tentando reforçar o que ele considera “reivindicações ilegais” no Mar do Sul da China, ao mesmo tempo em que minam os direitos e interesses marítimos da China.
O porta-voz também mencionou que as forças de comando do teatro estão em “alerta máximo”, prontas para defender a soberania territorial nacional da China e seus direitos econômicos no mar. Ele destacou que qualquer atividade militar que perturbe a região será mantida sob controle.
Por outro lado, a 7ª Frota da Marinha dos EUA, baseada em Japão, justificou as manobras como uma forma de fortalecer a interoperabilidade entre as forças armadas participantes, enfatizando a importância das táticas e procedimentos desenvolvidos durante o treinamento conjunto. No entanto, a frota não divulgou a localização precisa das atividades em relação à Zona Econômica Exclusiva das Filipinas.
Essa situação reflete o complexo jogo geopolítico em um dos mares mais contestados do mundo, onde rivalidades históricas e disputas territoriais continuam a inflamar as relações entre diferentes nações. Enquanto as Filipinas parecem se aproximar dos EUA em busca de apoio, a postura firme da China revela sua disposição em defender o que considera sua soberania marítima, criando um cenário de potencial conflito.