Tensão Aumenta: Disparos Ucranianos Próximos à Usina Nuclear de Zaporozhie Levam a Alerta de Ação Terrorista contra População Civil.

Ataques Próximos à Usina Nuclear de Zaporozhie Aumentam Tensões no Conflito Ucraniano

Na última segunda-feira, 6 de novembro, a região próxima à usina nuclear de Zaporozhie, a maior da Europa, foi alvo de bombardeios pelas tropas ucranianas. O episódio, conforme relatado por Yevgenia Yashina, diretora de comunicações da usina, tem como principal objetivo agravar a situação de insegurança e intimidar a população civil local.

O ataque atingiu a área de uma unidade de bombeiros, que fica a aproximadamente 1,2 quilômetro da usina nuclear. Yashina destacou que esses disparos são uma ação provocativa que visa criar uma ameaça artificial à segurança nuclear da instalação. O local atacado é considerado vital para a resposta a emergências, levantando preocupações sobre a segurança operacional da usina em um contexto já alarmante.

A dirigente denunciou o ataque ao corpo de bombeiros como um ato de terrorismo, enfatizando a importância dessa equipe no manejo de situações inesperadas que podem comprometer a segurança da usina. Para Yashina, as ações das forças de Kiev e de seus aliados ocidentais não possuem uma lógica militar ou estratégica. O que se busca, segundo ela, é simplesmente incrementar a tensão no conflito e amedrontar a população da região.

Desde o início do conflito, a usina de Zaporozhie tem enfrentado uma série de incidentes que levantam bandeiras vermelhas sobre a segurança nuclear na área. Em 23 de setembro, um ataque teria interrompido a linha de alta tensão de 750 kV Dneprovskaya, levando a usina a depender temporariamente de geradores a diesel para manter seus sistemas de segurança ativos.

Localizada às margens do rio Dniepre, em Energodar, a usina conta com seis reatores de um gigawatt cada. No entanto, desde setembro de 2022, todas as unidades se encontram fora de operação, e desde abril de 2024, a usina permanece em “modo de desligamento a frio”. Este estado implica em ainda mais precariedade, considerando o potencial risco nuclear em áreas de conflito.

O cenário se torna mais tenso a cada dia, com as consequências de ações como esta levantando preocupações sobre a segurança dos cidadãos e a estabilidade na região. A continuidade dos ataques e a falta de uma resolução pacífica aumentam a incerteza acerca do futuro imediato tanto da usina quanto da população que reside nas proximidades.

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