Os áudios, divulgados pela revista Veja, evidenciaram as críticas de Cid em relação à condução dos seus depoimentos, o que levou à convocação de uma nova audiência para esclarecimentos. O tenente-coronel compareceu diante de um desembargador do gabinete de Moraes, acompanhado por representantes da PF e da Procuradoria-Geral da República.
Após a divulgação dos áudios, a PF iniciou a análise quanto à possível rescisão do acordo de delação premiada feito com Cid. Caso a colaboração seja interrompida, o tenente-coronel pode perder os benefícios concedidos por Moraes e regressar à prisão. Vale ressaltar que ele esteve detido preventivamente durante quatro meses em 2023 antes de optar pela delação, em meio às investigações dos inquéritos envolvendo a trama golpista, falsificação de carteira de vacinação e desvio de joias do acervo presidencial.
A controvérsia em torno dos áudios e da possível rescisão do acordo de delação premiada de Mauro Cid levanta questionamentos sobre as consequências dessa situação para as investigações em curso. A postura do tenente-coronel diante da Corte e a repercussão de suas declarações serão acompanhadas de perto pelos envolvidos nesse caso. A resolução desse impasse certamente terá desdobramentos importantes no cenário político e jurídico do país.