As inundações e deslizamentos de terra causados pela tempestade tornaram necessária a intervenção do governo, que fechou escolas e escritórios em toda a ilha de Luzon, exceto aqueles essenciais para lidar com a situação de emergência. Os ventos atingiram até 95 km/h, com rajadas de até 115 km/h, ameaçando a segurança das comunidades locais.
A região de Bicol foi a mais atingida, com relatos de 21 mortes, incluindo oito residentes da cidade de Naga, que foi inundada por enchentes repentinas. Apesar dos esforços de resgate coordenados pelas forças do governo, muitos moradores ainda aguardam por assistência, especialmente aqueles retidos em telhados.
O chefe regional da polícia, Andre Dizon, destacou a complexidade das operações de resgate, devido à necessidade de mais barcos motorizados para alcançar as áreas isoladas pelas enchentes e pelos deslizamentos de terra. A entrega de alimentos e água para os afetados também representa um desafio logístico diante das condições climáticas adversas.
Mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas pela tempestade, com mais de 75.400 deslocadas de suas casas e abrigadas em locais seguros. Além disso, mais de 1.000 casas foram danificadas, e inúmeras estradas e pontes foram interditadas devido aos impactos do desastre natural.
A situação é agravada pela suspensão dos serviços de balsas entre ilhas, afetando cerca de 7.000 passageiros e trabalhadores de carga. É importante ressaltar que as Filipinas enfrentam, em média, cerca de 20 tempestades e tufões por ano, sendo crucial o reforço das medidas de prevenção e resposta a desastres naturais.
Diante desse cenário desafiador, as autoridades continuam em alerta, monitorando a evolução da tempestade e buscando garantir a segurança e o bem-estar da população afetada. A solidariedade e a cooperação entre os órgãos governamentais e a sociedade civil são fundamentais para superar os impactos dessa calamidade natural.
