Para as pessoas físicas, a taxa média de juros no crédito livre também teve um leve recuo, passando de 51,7% para 51,2% ao ano. Já no segmento de pessoas jurídicas, a taxa apresentou um pequeno aumento, passando de 20,9% para 21,2%.
No que diz respeito ao cheque especial, foi observada uma redução significativa nos juros, que caíram de 131,3% para 127,8% ao ano. No crédito pessoal, a taxa também teve um aumento, passando de 40,2% para 40,6% ao ano.
É importante ressaltar que desde 2018, os bancos têm oferecido um parcelamento para dívidas no cheque especial, com opção válida para débitos superiores a R$ 200. Além disso, em 2020, o Banco Central passou a limitar os juros do cheque especial em 8% ao mês (151,82% ao ano).
Em relação às operações de crédito direcionadas, o spread apresentou uma leve queda em julho, indicando uma redução na diferença entre o custo de captação de recursos pelos bancos e o que é efetivamente cobrado dos clientes finais. No crédito livre, o spread médio passou de 28,1 para 28,0 pontos porcentuais entre junho e julho.
Por fim, a taxa de inadimplência nas operações de crédito livre com os bancos também registrou queda, de 4,5% para 4,4%. Tanto para pessoas físicas quanto para empresas, houve uma redução nas taxas de inadimplência, mostrando uma melhoria no cenário econômico.
Esses dados refletem uma tendência de estabilidade e recuperação da economia, demonstrando que as medidas adotadas estão surtindo efeito e contribuindo para um ambiente mais saudável no mercado financeiro.