Além da diminuição nas taxas de desemprego, outros indicadores também refletem um cenário positivo. A massa de rendimento dos trabalhadores subiu 1,8% no trimestre e 5,8% em um comparativo anual, alcançando um volume histórico. O total de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu 39,8 milhões, apresentando estabilização de 0,8% em relação ao trimestre anterior e um crescimento de 3,7% em comparação a 2024.
Outro dado relevante é a queda no número de desalentados, ou seja, aqueles que desistiram de procurar emprego devido à falta de perspectivas. Esse número alcançou 2,89 milhões, o menor registrado desde 2016, o que indica uma melhora na confiança do trabalhador em relação às oportunidades de emprego.
Com cerca de 6,8 milhões de pessoas desocupadas durante o trimestre, houve uma retração de 8,6% em comparação com o último trimestre anterior e de 12,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. O total de ocupados subiu para aproximadamente 103,9 milhões, com um crescimento de 1,2% no trimestre e de 2,5% no ano.
O nível de ocupação na faixa etária ativa também teve um aumento, alcançando 58,6%, demonstrando um avanço contínuo no engajamento da população no mercado de trabalho. A taxa de informalidade, por sua vez, reduziu-se para 37,8%, com 39,3 milhões de trabalhadores atuando de forma não formal, o que representa uma diminuição em relação a períodos anteriores.
Esses dados da PNAD Contínua, que investiga a força de trabalho em amplo espectro, abrangendo 211 mil domicílios em 3,5 mil municípios, destacam que o Brasil está seguindo uma trajetória favorável de recuperação econômica, refletindo uma melhora na condição de trabalho e na qualidade de vida da população. Novos dados serão disponibilizados em 31 de julho, apresentando uma nova leitura deste panorama dinâmico.