Na mesma sexta-feira, Trump revelou que assinaria uma ordem executiva para permitir que o TikTok continuasse a operar nos Estados Unidos por mais 75 dias, enquanto as negociações para sua aquisição avançavam. Por sua vez, a ByteDance, empresa proprietária da rede social, afirmou estar em discussões com o governo norte-americano em busca de uma solução para manter a plataforma ativa no país.
O TikTok, aplicativo de vídeos pertencente à chinesa ByteDance, enfrenta problemas nos EUA há algum tempo. Em abril do ano passado, o então presidente Joe Biden sancionou uma lei que previa a transferência do controle do TikTok para uma empresa americana, sob a ameaça de proibição de operar no país até 2025. A Suprema Corte votou de forma unânime para manter essa lei que proíbe o aplicativo chinês nos EUA, devido a questões de segurança nacional.
Com cerca de 170 milhões de usuários nos EUA, o TikTok tem sido alvo de preocupações das autoridades americanas, que temem que o governo chinês possa ter acesso aos dados dos usuários ou utilizar a plataforma para disseminar propaganda. Porém, o TikTok tem se manifestado contra essas preocupações, defendendo a privacidade dos seus usuários.
Diante desses impasses, a situação do TikTok nos EUA segue incerta, com as negociações em andamento e as tarifas de importação de Trump complicando ainda mais o cenário. As próximas semanas serão decisivas para o desfecho dessa história que mistura interesses políticos e comerciais de diferentes países.