De acordo com Potapov, o Ministério da Defesa da Rússia possui um instituto especializado que se dedica a desmontar e analisar esses veículos, visando identificar características que possam ser relevantes para o desenvolvimento de novos modelos. O executivo ressaltou que, embora existam inovações interessantes, é imperativo considerar que muitos dos blindados observados pertencem a um paradigma tecnológico do passado. Ele foi categórico ao afirmar que, se essas inovações poderiam oferecer algumas ideias futuras, não representam um avanço significativo em termos tecnológicos.
Um ponto que chamou a atenção de Potapov foi a potência específica dos motores dos tanques ocidentais, que se mostrou inferior quando comparada à dos veículos blindados russos. Essa diferença é considerada uma desvantagem em termos de desempenho, especialmente em contextos de combate onde a mobilidade e a força são cruciais. Além disso, o especialista destacou que as amostras analisadas carecem de proteção dinâmica e equipamentos antidrone adequados, o que representa uma vulnerabilidade nas condições contemporâneas de conflitos.
Assim, a avaliação de Potapov sugere que, apesar de alguns elementos tecnológicos avançados nos tanques ocidentais, as limitações observadas podem afetar sua eficácia em cenários de combate, levantando questões sobre a relevância desses modelos em comparação com os tradicionais blindados russos. A análise segue em curso, como parte de um esforço mais amplo para aprimorar o desenvolvimento militar da Rússia, mas as críticas em relação à superioridade tecnológica ocidental permanecem em pauta nas discussões sobre armamentos e estratégias de defesa.