Segundo informações do site inglês The Sun, o tanque carregava duas toneladas de explosivos, e a tentativa falha quando uma mina terrestre é atingida pelo veículo, provocando uma grande explosão. Este tipo de ação representa um novo capítulo na guerra entre Rússia e Ucrânia, e tem gerado grande preocupação e críticas da comunidade internacional.
O uso de “tanques kamikaze” pela Rússia na Guerra contra a Ucrânia já havia repercutido em junho deste ano. As tropas de Putin resgatam blindados antigos e munem os veículos com toneladas de explosivos, numa tática agressiva e destrutiva. Segundo informações do jornal britânico Daily Mail, a medida teria sido uma resposta do Exército russo à contraofensiva ucraniana, e tem sido vista como uma escalada perigosa e preocupante do conflito.
Um outro vídeo, também de junho, mostra o momento em que um desses “tanques kamikaze” entra em ação no território ucraniano, resultando em uma grande explosão. Este tipo de ataque coloca em risco não apenas as vidas dos soldados envolvidos no conflito, mas também a segurança de civis e a estabilidade da região.
O Ministério da Defesa da Rússia divulgou informações sobre os antigos tanques da família T-54/T-55, que datam do tempo da Guerra Fria. Segundo as autoridades, esses veículos têm sido usados ao sul da cidade de Donetsk, região da Ucrânia invadida a mando de Vladimir Putin em 2022. A pasta também destacou que o tanque kamikaze mostrado no vídeo foi detonado de maneira remota, por um drone, mas a imagem mostra o disparo de um projétil antitanque contra o blindado, vindo da posição dos soldados ucranianos.
Os tanques T-54 e T-55 entraram em atividade no ano de 1948 e se tornaram os veículos mais construídos da História, com mais de 100 mil unidades reproduzidas pela antiga União Soviética ao longo do tempo. A utilização de táticas extremas como os “tanques kamikaze” representa um perigoso e preocupante desenvolvimento na Guerra no Leste Ucraniano, e levanta questões sobre a necessidade de uma resolução pacífica para o conflito. As consequências humanitárias e políticas desse tipo de ação são alarmantes e exigem a atenção e ação da comunidade internacional.
