Taiwan Intensifica Exercícios de Defesa Aérea em Preparação para Viagem do Líder ao Pacífico Amid Tensão com a China



Na manhã do dia 28 de novembro de 2024, Taiwan realizou um exercício militar significativo focado em sua defesa aérea, antecedendo uma viagem importante de seu líder, Lai Ching-te, ao Pacífico, programada para o próximo final de semana. O exercício, que teve duração de duas horas a partir das 5h00, envolveu não apenas aeronaves, mas também embarcações navais e sistemas de mísseis, como parte de um “plano geral de batalha para defesa aérea”.

Esta ação foi impulsionada pelo receio de que novas manobras militares da China possam ocorrer nas proximidades da ilha, que é vista por Pequim como uma parte inalienável de seu território. A Força Aérea de Taiwan enfatizou a importância deste exercício como uma medida de prontidão, refletindo uma preocupação crescente com a segurança em uma região marcada por tensões persistentes.

As autoridades de Taiwan têm intensificado os exercícios de defesa aérea, caracterizando Pequim como uma “inimiga”. O governo de Taipé declarou sua intenção de aprimorar as capacidades de defesa da ilha através de treinamentos que antecipem possíveis ameaças. Este movimento ocorre em um contexto em que a China realizou recentemente grandes exercícios militares ao redor de Taiwan, e a presença frequente de aeronaves e embarcações chinesas é observada, aumentando as tensões na área.

Pequim, por sua vez, reiterou seu compromisso com a reunificação, que considera um processo pacífico, embora esteja preparada para aplicar força, se necessário. O gabinete de Lai Ching-te, conhecido por suas posturas de independência, classificou qualquer reação militar chinesa durante sua visita como uma “provocação à paz e estabilidade na região”.

Diante deste cenário, a relação entre Taiwan e China permanece tensa, e a expectativa é que a situação evolua ainda mais com a viagem de Lai ao Pacífico e as possíveis repercussões que isso poderá ter nas dinâmicas regionais. A situação em Taiwan exemplifica as complexas interações de poder na Ásia-Pacífico, onde a defesa e a diplomacia estão interligadas em um cenário de crescente militarização e rivalidade.

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