Susto: Alagoas registra 11 casos de sarampo em 2021


Doença que havia sido erradicada, voltou a aparecer e assustou a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau). Os 11 casos foram confirmados nos municípios de Capela e Maceió, ainda este ano. De acordo com a pasta, dez casos foram de Capela e um em Maceió, e a doença foi detectada nos meses de maio e junho. Os pacientes foram tratados de forma ambulatorial, sem a necessidade de hospitalização.

“A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) esclarece que o sarampo é uma doença infecciosa exantemática aguda, transmissível e extremamente contagiosa, podendo ser grave, evoluir com complicações infecciosas e óbito, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade”, informa, em nota, a Sesau.

O vírus é transmitido de pessoa a pessoa, por meio do ar. A incubação do vírus é em torno dos seis dias, até o aparecimento das manchas avermelhadas, principal característica da doença.

Segundo nota enviada pela Sesau, nos últimos anos, os casos de sarampo têm sido reportados em várias partes do mundo e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os países dos continentes europeu e africano registraram o maior número de casos da doença. Diante desta situação, a Sesau, em parceria com as respectivas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs), realizou ações de vigilância, que culminaram com a investigação dos casos, monitoramento e controle.

“No caso de Capela, foi realizado o bloqueio vacinal seletivo, inquérito vacinal nas crianças menores de cinco anos; varredura vacinal, busca ativa de casos entre os contatos domiciliares e vizinhos e, no caso de Capela, foram disponibilizadas à SMS 5 mil doses de vacina tríplice viral, com o intuito de realizar varredura vacinal e vacinação de bloqueio na cidade”, detalha a assessoria da Sesau.

Como medida preventiva, a Secretaria de Saúde orienta que os pais comparecem aos postos de vacinação e imunizem seus filhos com a dose zero da vacina contra o sarampo (tríplice viral), que é destinada para crianças de 06 a 11 meses e 29 dias de idade. É imprescindível ainda, que mantenham o esquema vacinal, que prevê aplicação de uma dose aos 12 meses, com a vacina tríplice viral e, aos 15 meses, com a vacina tetra viral, ou tríplice viral mais varicela, respeitando o intervalo de 30 dias entre as doses.

Quanto aos profissionais de saúde, devem ser imunizados com duas doses da vacina tríplice viral, as pessoas de 05 a 29 anos de idade não vacinadas ou com esquema incompleto devem ser vacinadas com duas doses da vacina tríplice viral e as pessoas de 30 a 59 anos de idade não vacinadas devem receber uma dose de tríplice viral.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!



Botão Voltar ao topo