Suspensão em cascata: Companhias aéreas dos EUA, Panamá e Turquia retiram Boeing 737 Max 9 de serviço para inspeções após incidente.

A suspensão do 737 Max 9 da Boeing tem causado impacto significativo nas operações das companhias aéreas, levando a uma série de reações em cadeia em todo o mundo. A rápida resposta das companhias áreas dos EUA, do Panamá e da Turquia mostra a gravidade da situação, com a retirada do modelo de serviço para inspeções após um incidente preocupante.

A Alaska Airways foi a primeira a manter sua frota de 65 737 Max 9 em solo após a perda de parte da fuselagem de uma aeronave recém-fabricada do tipo pouco depois de decolar em 5 de janeiro. Logo em seguida, a United Airlines, uma das principais operadoras do modelo, tomou a mesma decisão em relação a alguns jatos. A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos ordenou a paralisação temporária de 171 aviões, acelerando a resposta de outras companhias aéreas. A Aeromexico e a Copa Airlines do Panamá também retiraram de serviço todos os seus Max 9.

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Essa suspensão em cascata representa a resposta mais severa desde a paralisação de toda a frota de aeronaves Max da Boeing em 2019, após dois acidentes fatais. O 737 Max é a aeronave mais popular da empresa e sua maior fonte de receita, o que torna essas medidas ainda mais impactantes para a fabricante de aeronaves.

O incidente no dia 5 de janeiro coloca em destaque os controles de fabricação da Boeing, em um momento em que a empresa buscava aumentar a produção do modelo e superar os defeitos do passado. A chefe do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes, Jennifer Homendy, destacou a gravidade da situação, classificando o incidente como um acidente e não um mero problema.

Com apenas duas companhias aéreas dos EUA operando o modelo 737 Max 9, a suspensão tem causado impacto direto na operação da United, que possui 79 aeronaves, e da Alaska Air, com 65. Esta última comunicou que estava removendo novamente 18 aviões 737 Max 9 que já haviam retornado ao serviço após manutenção recente, aguardando detalhes do trabalho adicional exigido pela FAA.

A incerteza quanto ao retorno dos aviões à frota e a expectativa de interrupções nas viagens até o meio da semana demonstram a seriedade com que a situação está sendo tratada pelas companhias aéreas e pelas autoridades regulatórias. A busca por respostas e medidas corretivas está em andamento, enquanto o mercado e os passageiros aguardam por mais informações sobre a investigação e os próximos passos da Boeing.

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