Suspensão do Twitter/X no Brasil gera incerteza para influenciadores: migração para Threads ou Bluesky traz desafios e oportunidades.


Com a suspensão do Twitter/X no Brasil, os criadores de conteúdo focados na plataforma se viram diante de um futuro incerto. Estes usuários, conhecidos por suas postagens virais e parcerias com marcas, se tornaram influenciadores na rede social, semelhante ao que acontece no Instagram. A rede social, que foi adquirida por Elon Musk, pagava esses influenciadores em dólares, com valores que variavam entre US$ 1 mil e US$ 40 mil por visualizações nas postagens, além de parcerias comerciais.

Com a divisão do público entre as redes Threads e Bluesky, a prática de publicidades e campanhas ainda está em desenvolvimento. Babi Magalhães, uma produtora de conteúdo, enfrentou a suspensão do Twitter/X e viu seus contratos em negociação serem interrompidos. Apesar de ter brincado no Bluesky que está “desempregada” após a queda do X, Babi possui outras fontes de renda, como o sonho de ser Promotora da Justiça e trabalhos de ghostwriter para grandes marcas.

A migração para outras plataformas se torna uma estratégia necessária para os criadores de conteúdo do Twitter. Babi, que contava com cerca de 400 mil seguidores na plataforma, viu esse número diminuir para 56 mil no Bluesky, tendo a maioria dos seguidores migrado para a nova rede social.

A divisão entre Bluesky e Threads se deu devido ao perfil dos usuários, com cada plataforma atendendo a diferentes grupos. No entanto, o desafio nos Threads será enfrentar os influenciadores consolidados do Instagram, enquanto no Bluesky, a construção de um perfil do zero e a adaptação das marcas à nova plataforma são os principais desafios.

A incerteza em relação ao reconhecimento e às estratégias de promoção nas novas plataformas também é um ponto de atenção para os criadores de conteúdo. A adaptação a um novo ambiente digital e a busca por novas formas de monetização se configuram como desafios a serem enfrentados nesse novo cenário pós-suspensão do Twitter/X no Brasil.

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