A China destaca-se como o maior comprador de carne de frango brasileira, tendo importado 562,2 mil toneladas em 2024, o que representa aproximadamente 10% do total das exportações do país. A União Europeia ocupa a sétima posição no ranking de importações, com 231,9 mil toneladas, enquanto a Argentina não figura entre os principais importadores.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil se manifestou sobre a situação, ressaltando que a rápida identificação do surto e as medidas adotadas para o isolamento e controle da gripe aviária refletem a eficácia do sistema de inspeção do país. O ministério também possui uma agenda ativa para promover o conceito de regionalização em acordos sanitários internacionais, buscando que os parceiros reconheçam as diferenças regionais dentro do território brasileiro. Essa questão de regionalização é fundamental para mitigar os impactos negativos em áreas não afetadas pela doença.
Apesar das ações do governo, a suspensão das importações pode afetar significativamente a economia do setor avícola, que já enfrenta desafios decorrentes do aumento dos custos de produção e das flutuações nos mercados internacionais. Além disso, a situação apresenta um risco maior em um contexto onde a produção avícola brasileira é vista como crucial não apenas para o suprimento interno, mas também como um dos principais produtos de exportação.
Os efeitos dessa suspensão serão monitorados de perto, não só pelas autoridades brasileiras, mas também pelos mercados internacionais, à medida que a indústria do frango busca se recuperar desta crise sanitária. A situação destaca a vulnerabilidade do setor, que depende fortemente do reconhecimento internacional e da confiança nos sistemas de controle de saúde animal.