Segundo relatos fornecidos pela própria vítima, a situação tornou-se preocupante quando o suspeito aplicou um golpe conhecido como “gravata” no garoto, puxando-o para dentro de sua residência. A criança, no entanto, conseguiu escapar ao acertar o agressor com um golpe de cotovelo na barriga, em um ato de coragem e autodefesa. Após a fuga, o menino correu até uma galeteria próxima, onde encontrou ajuda e conseguiu acionar a Polícia Militar.
Os oficiais rapidamente atenderam ao chamado e conseguiram prender o suspeito, que, de acordo com a corporação, tentou resistir à prisão. O desenrolar do evento indica que, ao chegar à residência do suspeito, o menino foi induzido a entrar sob o pretexto de que o homem não aceitava transferências via PIX para o pagamento dos caranguejos. Somente ao entrar na casa o ataque teve início.
O acusado foi levado à Central de Flagrantes, onde foi formalmente autuado por tentativa de estupro de vulnerável. A gravidade do caso foi imediatamente reconhecida pelas autoridades, e medidas protetivas foram tomadas para garantir o bem-estar da vítima. A criança passou a receber acompanhamento de um conselheiro tutelar, além de contar com o apoio emocional de sua avó.
Esses eventos destacam a necessidade urgente de vigilância e proteção extras para crianças que realizam atividades comerciais nas ruas, muitas vezes para ajudar financeiramente suas famílias. A tentativa de estupro serviu como um alerta não apenas para as comunidades locais, mas também para as autoridades aumentarem a segurança e a conscientização sobre os perigos enfrentados por jovens em situações semelhantes. Este fato levanta questões sobre a necessidade de uma resposta mais robusta da sociedade e das instituições para proteger as crianças de predadores sexuais e outras formas de violência.